Brasileiro no mercado de Cannabis é destaque na Califórnia

A matéria do portal de notícias Green Entrepreneur (Empreendedor Verde) fala do brasileiro com destaque no mercado de Cannabis na Califórnia.

Principais trechos, traduzidos para o Português

Em 2015, Leandro Pasztor encontrou um quilo de cannabis perdida dois anos antes, enquanto procurava um documento no seu espaço de trabalho.

Contudo, como produtor de Cannabis, Pasztor não costumava perder produtos. De tal sorte que nesse momento ele planejava lançar uma linha de óleos medicinais extraídos de plantas de Cannabis. Por curiosidade, ele jogou a Cannabis encontrada, envelhecida, com um lote de plantas que preparava para o laboratório realizar os  testes  de qualidade. E um mês depois recebeu um telefonema do laboratório.

“Você sabe o que tem aqui?” o técnico perguntou. “Óleo de THC?” ele respondeu. Entretanto,  a resposta do técnico foi mais interessante.

O técnico não falava sobre THC, ou tetra-hidrocanabinol, o composto da Cannabis que [dependendo da dosagem] deixa você chapado. Assim como não estava falando sobre o CBD, o outro canabinóide que gerou um mercado em expansão [nos Estados Unidos da América] de cápsulas, pastilhas, produtos para a pele e guloseimas para animais de estimação . O que o laboratório descobriu no produto encaminhado pelo Pasztor foi um terceiro canabinóide chamado de CBN, que geralmente ocorre como uma fração de uma porcentagem da Cannabis quando fresca. Mas as plantas de dois anos da Pasztor, surpreendentemente, continham quase 15% da CBN.

O portal de notícias especializado no mercado de Cannabis, relata a descoberta feita pelo brasileiro

“Na época, eu não tinha ideia do que é CBN”, diz Pasztor em seu sotaque brasileiro. “Mas o laboratório disse que eu tinha algo que eles nunca viram antes.”

E agora, cinco anos depois, a CBN está pronta para ser a próxima tendência da Cannabis.

Esse produto poderia se juntar  aos muitos tipos até agora produzidos,  como por exemplo, os terpenos [óleos aromáticos que conferem às plantas uma variedade de sabor e aromas], cannabis para animais de estimação ou talvez como CBD, que alcança uma avaliação de US $ 24 bilhões em 2024, de acordo com a BDS Analytics.

Porém, a concorrência com o CBD é forte,  ao passo que os exploradores desse mercado [nos EUA] lançaram todos os produtos que você possa imaginar, desde pasta de dentes a lençóis com infusão de CBD. “O mercado está totalmente saturado”, diz Olivia Mannix, CEO da empresa de consultoria de indústria Cannabrand.   Tanto que “Muitas empresas estão prontas para pular para a próxima onda”. Poderá ser o CBN.

Os consumidores [pouco ou]  nada sabem sobre CBC, CBG, CBT, THC-V ou CBN.

Em relação ao CBN, pelo menos parecia haver consenso: Os conhecedores da cannabis consideraram ser um potente auxílio ao sono.

Em relação a descoberta do brasileiro no mercado de Cannabis

Como se vê, o CBN é criado pela oxidação do THC-A (antes de tudo, não deve ser confundido com THC ou THCV psicoativo). Assim, os níveis aumentam à medida que a erva envelhece. E é por isso que a Cannabis perdida de Pasztor tinha quantidades tão altas. Ele acidentalmente encontrou um método de produção que lhe deu um avanço de cinco anos as  empresas que comprariam CBN de laboratórios em forma isolada .

Em 2015, Pasztor não perdeu tempo. De tal forma que em poucas semanas depois do teste de laboratório, ele juntou as embalagens para sua nova empresa, Moonlion Cannascience, e lançou três produtos. Um era rico em THC, um CBD e o terceiro, CBN. Pasztor acredita que a Moonlion foi a primeira empresa a engarrafar a CBN para o varejo comercial e previu que os clientes que experimentassem o poder de promover o sono do canabinóide se tornariam leais em longo prazo. Depois de seis meses vendendo a CBN, ele melhorou suas embalagens e estabeleceu parceria com 80 organizações  de Cannabis medicinal.

Leia a matéria na integra que considera o brasileiro como um dos pioneiros na comercialização do CBN no mercado de Cannabis.

 

 

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